domingo, 2 de outubro de 2011

RE- NASCIDA





Um trabalho árduo, rastejante
Atenta ao alimento do corpo,
A casa repleta, contruída.

São momentos inquietantes,
Movimentos silenciosos. Desperta!
Deixados os sonhos...

Com formada película suave, tênue vida!

Com fundida em cores, nova a mente no sol!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CONTORNA...

Minha silhueta do corpo com as conchas
As que encontrar no mar, uma a uma
Adornar e desperta todas aquelas ondas

O calor da língua  o arrepio areia sinto
Suspiros desejo revelado neste retrato
Deixo as tuas mãos o que já não minto

Constrói  aqui então a tua  moradia!

Nestas formas, as sensaçãos, as linhas!

sábado, 6 de agosto de 2011



Estão libertos os pássaros
Prontos para vôos infinitos
Libertos de seus grilhões.

Juntos há o canto da passarada.
Como nuvens que passam...
O céu sem limite algum!

Nunca olhar a última estação passada.
Busca da beleza da nova pousada.

DESPIDA


 Me diga: a rosa está nua
                        ou só tem esse vestido?
                                        ( Pablo Neruda)

Assim me encontro,
vento que sopra,
desalinhando..
Um bordado desfeito
tecidas as linhas
esquecido nó...
Desabrochar de versos
vestir-me de pétalas
despir entrelinhas...
A rosa é a rosa,
única e bela,
nunca a mesma!
O perfume é dela.
E só...

domingo, 22 de maio de 2011

ROSAS

Quando se caminha por rosas  é natural
Espinhos marquem e sangrem a jornada
A leveza do teu ser  nunca será igual

Mas não se atente só a ato sofrido
O aroma e textura das pétalas tocam
Teu coração nem sempre dolorido

Banha teu corpo com rosas e te acalmas!

Feridas por dentro e por fora são curadas!


sábado, 12 de fevereiro de 2011

SE SÃO CORES...

Se são cores...

São estes olhos
tão negros...
Banhados nos meus,
que claros...
São águas,
ou escorrido mel.
Fecha-os!
Porque me perco
no fundo
Do teu mar...
Então, toca-me...
Sinto as estrelas
do céu..
Da boca carmim.
Beija e sinta,
aquarela tatuada
de flor...
Na pele...
bege, cetim...
Dourada!
Percurso do peito
a virilha,
um dragrão negro.
Te peço, feche estes
olhos...
São toques...
Meu corpo...
no te corpo,
exposto,
Penugens...
Sem campinas
verdes...
Desnudos...
Madrugados!
Amareladas fotos
solares...
Nem percebemos
azul anil
da manhã...