sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CONTORNA...

Minha silhueta do corpo com as conchas
As que encontrar no mar, uma a uma
Adornar e desperta todas aquelas ondas

O calor da língua  o arrepio areia sinto
Suspiros desejo revelado neste retrato
Deixo as tuas mãos o que já não minto

Constrói  aqui então a tua  moradia!

Nestas formas, as sensaçãos, as linhas!

sábado, 6 de agosto de 2011



Estão libertos os pássaros
Prontos para vôos infinitos
Libertos de seus grilhões.

Juntos há o canto da passarada.
Como nuvens que passam...
O céu sem limite algum!

Nunca olhar a última estação passada.
Busca da beleza da nova pousada.

DESPIDA


 Me diga: a rosa está nua
                        ou só tem esse vestido?
                                        ( Pablo Neruda)

Assim me encontro,
vento que sopra,
desalinhando..
Um bordado desfeito
tecidas as linhas
esquecido nó...
Desabrochar de versos
vestir-me de pétalas
despir entrelinhas...
A rosa é a rosa,
única e bela,
nunca a mesma!
O perfume é dela.
E só...